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já colhe frutos positivos com as atividades exercidas pelos cães, menos de um ano após ser inaugurado (o espaço foi aberto em junho de 2008)
Com nove animais, os tratadores treinam modalidades como segurança na rua, busca a entorpecentes e também o agility - pista onde o cão deve ultrapassar obstáculos. Nenhum dos cães que vive no canil nasceu no local. Todos foram doados e, a maioria, já chegou adestrado. "Mas alguns já trabalham nas ruas da cidade", comentou o GCM 3º Classe Gonçalves, responsável pela parte veterinária.
Cada animal é treinado para exercer uma função distinta, não sendo possível utilizar o cão farejador para fazer a segurança nas ruas. "Ainda não aconteceu, mas se a polícia precisar dos cães para procurar entorpecentes, nós podemos fornecer os animais para ajudar", informou Gonçalves.
Os cães que já estão atuando são os animais que fazem a guarda e proteção nas ruas da cidade. "Eles trabalham no Bosque Maia, em shows, em eventos e em jogos de futebol", contou a soldado Marta. Para o treinamento de guarda e proteção, o condutor do animal o instiga a prestar atenção num indivíduo que utiliza uma manga protetora e irrita o animal para que ele ataque. Quando o condutor permite, o animal ataca o rapaz e morde seu braço até que a manga seja retirada ou até que seu responsável dê uma ordem para largar o suspeito. "Essa manga é o prêmio do cão, ele se considera vencedor de uma batalha", revelou Gonçalves.
A Classe Distinta Marta explica que a eficiência dos animais é comprovada em dias de tumulto, onde um animal bem treinado equivale pelo trabalho de 20 homens. "Só a presença do animal já inibe, chegar com eles a qualquer lugar já coloca respeito". O PRF Júnior concorda com a declaração da GCM e faz uma revelação. "Já cansei de ver marginal pedir para levar tiro, mas implorar para não soltar os cães perto deles".
FONTE: www.guarulhosweb.com.br
