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20 de ago. de 2009

Diadema quer gratificar guardas vips

Os oito guardas civis municipais que fazem a segurança do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT) - dois coordenadores de equipe e seis agente... thumbnail 1 summary
Os oito guardas civis municipais que fazem a segurança do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT) - dois coordenadores de equipe e seis agentes - deverão ser beneficiados com a Gaesm (Gratificação por Atividade Especial de Segurança Municipal) a ser incorporada ao salário mensal dos servidores. O benefício faz parte da reestruturação do plano de cargos e carreira da GCM (Guarda Civil Municipal).

O projeto de lei complementar, de autoria do Executivo, está previsto para ser votado em primeira discussão na Câmara amanhã. Porém, o Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) aponta alguns itens não discutidos com a categoria e falhas que podem provocar o adiamento (veja reportagem ao lado).

Com relação à Gaesm aos chamados vips que fazem a segurança do chefe do Executivo, também conhecida como FD (Função Diferenciada), os valores das gratificações variam entre R$ 824,75 - para os agentes - e R$ 1.024,02 - para os coordenadores. Um deles é o subcomandante da GCM, Emilio D''Angelo Junior.

Apesar de apontar erros no projeto, a presidente do Sindema, Jandyra Uehara Alves, diz ser importante a criação da função diferenciada para os seguranças do prefeito. "A nova lei regulamenta situações irregulares. Aliás, são guardas de carreira que são revezados na segurança quase que anualmente", afirmou.

O que foi contestado por um guarda, que pediu para não ser identificado por temer represálias. "Sou de carreira e nunca fui convidado para integrar os vips. Só entra quem é da panela", reclamou.

Com a gratificação da atividade especial de segurança, nesse caso do Executivo, a Prefeitura regulamenta uma situação que está sendo questionada na Justiça. A administração é acusada de pagar indevidamente horas extras irregulares a 20 integrantes da GCM em 2008, na gestão de José de Filippi Júnior (PT). Suspeita-se que tenham saído dos cofres públicos pelo menos R$ 500 mil, entre 2007 e 2008.

Fonte: Diário do Grande ABC

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