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14 de jan. de 2011

Veja o Video - Passa de 500 o número de mortos na Região Serrana do Rio de Janeiro

O número de mortos em consequência das chuvas na região serrana do Rio subiu para 509, de acordo com balanço divulgado pelas prefeituras, Po... thumbnail 1 summary
O número de mortos em consequência das chuvas na região serrana do Rio subiu para 509, de acordo com balanço divulgado pelas prefeituras, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. A prefeitura de Nova Friburgo divulgou no fim da noite desta quinta-feira (13) que o número de vítimas na cidade já chega a 225. O município supera Teresópolis, onde foram registrados 223 óbitos até às 22h10 de quinta.

Em Teresópolis, 1.200 pessoas estão desabrigadas e 1300 desalojadas. Entre os bairros mais atingidos estão Caleme e Campo Grande, na zona urbana. Na Posse, a situação também está crítica. Em Bonsucesso, na zona rural do município, foi encontrado o maior número de corpos, 40.

Em Sumidouro, a chefia de gabinete da prefeitura informou que chegou a 19 o número de mortos. Em Petrópolis, foram confirmadas 39 mortes. Em São José do Vale do Rio Preto, o Corpo de Bombeiros divulgou que três pessoas morreram.

O número de desabrigados e desalojados na região serrana ultrapassa 10 mil.

Veja fotos da tragédia

- Esse é o maior desastre de toda a história de Teresópolis. O número de vítimas pode aumentar. Nossa maior dificuldade é a questão do acesso. Ao todo, são mil homens trabalhando - disse o chefe da Defesa Civil do município, Flávio Castro.

A presidente Dilma Rousseff assinou, na quarta-feira (12), a medida provisória que libera R$ 780 milhões em créditos extraordinários para os municípios afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro, São Paulo e outras localidades. Nesta quinta-feira (13) a presidente sobrevoou as áreas atingidas na região serrana, se reuniu com prefeitos e ministros na prefeitura de Teresópolis e garantiu um repasse de verba de R$ 11 bilhões, em uma coletiva na capital do Estado.
Problemas antigos

A população das localidades de Benfica e Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, na região serrana do Rio, está acostumada a sofrer com a força das chuvas. Quem mora próximo ao rio Santo Antônio sente mais os efeitos das cheias. No entanto, os relatos dos sobreviventes dizem que nunca a água chegou ao nível que alcançou desta vez.

Nério da Costa Mesquita, de 83 anos, alugava uma casa em Benfica e perdeu tudo. Só lhe restou a roupa do corpo.

- Começamos a levantar as coisas, mas não imaginamos que a água fosse subir tanto. Foi muita água. Agora tenho de esperar, sem água [para beber], sem mantimento, sem nada.

O proprietário da casa de Mesquita, Nilson Moreira de Macedo, que mora no mesmo terreno, também mantinha uma oficina na área. Ele perdeu o local onde morava e todos os objetos de trabalho.

- Não afetou só minha casa, mas o local de trabalho. Moro aqui há 35 anos. Nunca vi nada assim.

Saiba como e onde fazer doações

O Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro) informou que precisa de cerca de 300 bolsas de sangue para enviar para a região serrana, principalmente Teresópolis e Nova Friburgo. Segundo a assessoria do instituto, as cidades atingidas pelas chuvas têm grande número de vítimas que necessitam de transfusão de sangue.

O Hemorio pede para que a população compareça ao hemocentro ou a um dos 26 postos de coleta de sangue no Estado. Segundo o instituto, janeiro é um mês em que, tradicionalmente, o número de doadores cai. Para doar sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos, estar bem de saúde e trazer um documento oficial de identidade, com foto. Entre a triagem e a doação, todo o processo leva cerca de uma hora.

O Hemorio fica na rua Frei Caneca, 8, no centro. O horário de funcionamento é das 7h às 18h, todos os dias, inclusive aos sábados, domingos e feriados. Para mais informações, o hemocentro oferece o 0800-282 0708 para tirar dúvidas e agendar horário para a doação.

Fonte: R7-G1

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