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20 de abr. de 2011

Bombeiro é condenado a 18 anos de prisão

Bombeiro: Carlos Rodrigues foi acusado de três crimes, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e aborto provocado. Terminou no início ... thumbnail 1 summary
Bombeiro: Carlos Rodrigues foi acusado de três crimes, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e aborto provocado.

Terminou no início da madrugada de hoje (20), por volta das 0h30, o julgamento do terceiro sargento-bombeiro Carlos Rodrigues dos Santos, de 47 anos, que foi iniciado às 11h, no Tribunal do Júri do Fórum de Volta Redonda. Em júri popular - formado por quatro mulheres e três homens -, ele foi condenado a 18 anos e seis meses de prisão.

Carlos é acusado pelo assassinato da ex-companheira, Maria de Fátima Marques Dias. Ela tinha 45 anos, quando seu corpo foi encontrado boiando em 1º de junho de 2004, no Rio Paraíba do Sul.

A vítima era secretária do juiz da 2ª Vara Criminal de Volta Redonda, Antônio Carlos Bittencourt. Na época, a polícia apurou que a mulher, que estava grávida de cinco meses, não se conformava com o fim do relacionamento do casal. O laudo de necropsia constatou que Maria de Fátima foi asfixiada antes de ser jogada no rio.

Uma das testemunhas arroladas pelo Ministério Público foi a filha mais velha da vítima, Juliana Marques Silva, 30. Ela confirmou aos jurados que sua mãe saiu da casa em 28 de maio de 2004 para se encontrar com Carlos Rodrigues - que na ocasião era cabo-bombeiro - e desapareceu.

Também foi arrolada pela acusação a então delegada da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) de Volta Redonda, Ângela Costa, que interrogou o réu no início das apurações policiais. A policial disse que durante os depoimentos o bombeiro caiu várias vezes em contradição.

Já as testemunhas da defesa disseram que Carlos Rodrigues era um bom marido e pai. O julgamento foi presidido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Volta Redonda, Ludovico Couto Colacino. O MP (Ministério Público) está sendo representado pela promotora Flávia Meschick de Carvalho. Já a defesa do réu foi feita pelo advogado Robson Gomes Carrilho.

O réu foi interrogado pelo juiz no fim da tarde. Ele confirmou que chegou a marcar um encontro em 28 de maio de 2004 com Maria de Fátima, mas que eles acabaram se desencontrando. Ele é acusado de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e aborto provocado.

Fonte: diariodovale

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