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1 de mar. de 2014

Câmara de Maringá aprova uso de armas letais por GMs

O uso de armas de fogo pelos guardas municipais de Maringá foi aprovado ontem à noite, na Câmara Municipal, por unanimidade. Cerca de 50 ... thumbnail 1 summary
que vai garantir o uso de pistolas calibre .380 por cerca de 60 guardas municipais, voltará à pauta de discussões em segundo turno no dia 6 de março, após o prazo mínimo de dez dias, conforme previsto em lei.
O uso de armas de fogo pelos guardas municipais de Maringá foi aprovado ontem à noite, na Câmara Municipal, por unanimidade. Cerca de 50 guardas municipais acompanharam a discussão e aplaudiram o resultado.

A proposta de emenda à Lei Orgânica do Município, que vai garantir o uso de pistolas calibre .380 por cerca de 60 guardas municipais, voltará à pauta de discussões em segundo turno no dia 6 de março, após o prazo mínimo de dez dias, conforme previsto em lei.

Depois, a medida terá de ser promulgada pela Câmara Municipal para ser implementada pela Secretaria Municipal de Trânsito e Segurança. As pistolas ainda vão ser adquiridas em licitação, assim como cinco viaturas, adiantou o secretário de Trânsito e Segurança, Ideval de Oliveira. O objetivo é que a Guarda Municipal passe a trabalhar com função preventiva e em ações de policiamento ostensivo no apoio à Polícia Militar (PM).

“Com um grupo treinado, preparado, armado e equipado com coletes, poderemos passar a atuar e fazer o enfrentamento à marginalidade”, diz Oliveira.

Atualmente, os profissionais da Guarda Municipal trabalham com tonfas (cassetetes) e com as armas de choque. “Agora queremos avançar”, relata o secretário. Ele espera que os cursos de formação sejam iniciados em dois meses e que os guardas recebam o armamento ainda este ano.

A proposta partiu da Comissão de Segurança da Câmara de Maringá, da qual Oliveira fez parte, no ano passado. O vereador Luciano Brito (PSB), que presidiu a comissão, avalia que o “momento é histórico. Não havia dúvidas de que era necessário equipar e fortalecer a Guarda para atender aos reclames da população”, considerou.

Para o vereador Edson Luiz (PMN), ter uma Guarda Municipal mais atuante vai permitir uma ação efetiva do poder público da cidade contra a criminalidade. “Não exime a obrigatoriedade do governo do Estado em aumentar o efetivo da Polícia Militar, mas Maringá vai ganhar e muito. Quem teve a casa furtada e roubada sabe o quanto é importante termos mais segurança.”

O secretário de Trânsito e Segurança lembrou que a modificação do serviço mais voltado à vigilância para um trabalho mais ostensivo, contra o crime, foi uma das tratativas que teve com o prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) ao aceitar o convite para assumir a pasta.

“O prefeito fez a seguinte colocação: precisamos montar guarda e deixar o efetivo preparado, em condições de ajudar na segurança. Este foi o item com mais reclamações que tive durante a campanha. Vamos fazer este trabalho para colocar os guardas legalmente nas ruas, bem treinados, equipados e armados.”

Segundo Oliveira, existem tratativas avançadas com a PM para que os treinamentos físicos, os cursos de abordagem técnica, defesa pessoal e, principalmente, de armamento e tiro sejam realizados na Escola de Formação de Praças da Polícia Militar. “O curso é bem completo e só vai ser feito pelos guardas que forem aprovados nas avaliações psicológica e física. O objetivo é formar uma primeira turma ainda este ano, com 60 guardas”, afirma.

Fonte: Odiario

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