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16 de jun. de 2009

Tiro pela culatra!‏

O inquérito instaurado contra 12 guardas municipais de Limeira / SP, que levaram denúncias ao Ministério Público sobre a retirada de caça-ní... thumbnail 1 summary

O inquérito instaurado contra 12 guardas municipais de Limeira / SP, que levaram denúncias ao Ministério Público sobre a retirada de caça-níqueis de um barracão com máquinas apreendidas pela Polícia Federal para serem destruídas, causou revolta em todos os segmentos da sociedade.
Em especial ao próprio MP, que foi quem solicitou a presença dos GMs nas diligências. O pedido de inquérito foi do delegado do 3º Distrito, Renato Balestrero Barreto, aceito pelo seccional, Sebastião Mayriques.
Ovnis, Ufos e ETs
Causou estranheza a abertura do inquérito por usurpação de função.
Estranho, por que é um direito constitucional (está na carta magna brasileira) de qualquer cidadão (independente de ser policial civil, militar, guarda municipal ou qualquer outra autoridade), através de documento escrito ou não, denunciar e representar junto ao MP sobre situação suspeita ou que esteja em desacordo com a lei.
No caso de jogos de azar, como são os caça-níqueis (ou bingos), a investigação, apuração e diligência, só merecem elogios, pois acertou em cheio num dos maiores focos de corrupção existentes neste País.
A própria polícia deveria enaltecer a colaboração nas investigações e a atuação dos guardas.
Atitude corajosa
A ameaça da Prefeitura, através do prefeito Sílvio Félix (PDT), em retirar a GM das ruas foi inteligente. E os argumentos foram pesados. “Se o guarda municipal não puder atuar prendendo quem comete crimes ou na repressão à violência no município, que isso seja feito então pelas polícias Militar e Civil. Mas que assumam verdadeiramente a responsabilidade. Ou que respeitem a Guarda Municipal”, afirmou comunicado distribuído na noite de segunda-feira, pela assessoria de imprensa da Prefeitura.
Livres para atuar
O recuo da Prefeitura, para não comprometer a segurança da população, foi estratégico e deu tempo ao MP, através de seis promotores, liderados por Luiz Alberto Segalla Bevilacqua, para entrar com um habeas corpus pedindo o trancamento do inquérito, aceito em medida liminar pelo juiz da Segunda Vara Criminal, Luiz Augusto Barrichello Neto.
A não ser que haja um entendimento, teremos novos rounds desse conflito, que cá entre nós, não é bom para ninguém.
Informação direta
A GM de Limeira, para quem não sabe, é referência nacional.
Inclusive “empresta” homens para o próprio Estado, cuja instituição policial agora se volta contra ela.
Imprensa barrada
Jornalistas da editoria de Polícia vêm encontrando dificuldades junto a vários delegados da Seccional de Limeira, para obter informações sobre investigações. O delegado de Iracemápolis, Fábio Risso de Toledo, afirmou de forma enfática que não passará mais informações aos jornalistas.
E a população, que tem o direito de saber, como fica?
Bom, a verdade é que o caso se espalhou.
A atitude do delegado causou um mal estar na sociedade que ficou revoltada e a conseqüência disso foi a transferência do delegado titular.

Acompanhe a reportagem abaixo:
Fonte:
Gazeta de Limeira - www.gazetadelimeira.com.br

Novo seccional aposta em integração pela segurança (16/6/2009)

A boa relação com outros poderes para a melhoria da segurança pública é a aposta do novo delegado seccional de Limeira, José Henrique Ventura, que assumiu ontem seu posto em substituição a Sebastião Antonio Mayriques, que foi transferido para São João da Boa Vista - cidade onde Ventura atuava até então.Ele destaca que, ao longo dos 23 anos de trabalho na Polícia Civil, sempre teve boa relação com a Guarda Municipal, Polícia Militar, Executivo e Judiciário. “O que interessa é a finalidade. E a finalidade é a segurança da população”, frisou. “Vaidades e disputas não levam a nada, o importante é a integração”.Nascido em Casa Branca, Ventura, 53 anos, é casado e tem três filhos. Delegado de polícia desde 1986, ele atuou inicialmente em Santa Cruz da Conceição. Após três anos, foi destacado para Pirassununga, onde permaneceu até seis meses atrás, quando tornou-se delegado seccional de São João da Boa Vista.Ventura disse que sua vinda para Limeira é uma experiência muito gratificante, pois já conhecia a cidade através dos plantões que cumpriu aqui, pois Pirassununga pertence à Seccional de Limeira. “Sei das carências, necessidades e que o trabalho na região é importante em uma população de quase 800 mil pessoas”.Ventura disse estar ciente da restrição quanto ao material humano, mas tem confiança na melhora com os novos concursos que o Estado está abrindo. Neles, haverá seccionalizaçã o no recrutamento de escrivães e investigadores, ou seja, as pessoas que forem aprovadas vão trabalhar na região onde residem.Para Ventura, Limeira não é apenas uma das regiões de maior destaque do país, mas a mais importante. “Até os limites de Pirassununga, são 85 quilômetros de Anhangüera, uma importante rodovia que passa muita coisa boa, mas também muita coisa ruim”, disse, referindo-se a questões de criminalidade.Ele disse concordar que o tráfico de drogas é o gerador de todos os outros delitos, em média em 90% dos casos. “Desde o crime mais simples até o mais grave, há relação com a droga”. Trata-se de um problema seriíssimo e mundial. Ele aposta no papel preventivo da PM e GM e investigativo da Poícia Civil.na sua opinião, o adolescente infrator é um dos grandes problemas da sociedade, que demanda uma discussão muito ampla. Mas do ponto de vista criminal, “ele é problema porque tem certeza da impunidade”. Para Ventura, a maioria sabe que logo volta para as ruas. “Volta mais perigoso e geralmente reincide”.“Vir para Limeira é um desafio que surgiu e que aceitei com alegria”, afirmou. Disposto a permanecer no cargo, ele pretende transferir sua residência de Pirassununga, “tão logo seja possível” para acompanhar de perto o trabalho. “Dizem que quem muda pra Limeira, depois não quer mais ir embora”, brincou.O novo seccional foi recepcionado pelo diretor do Departamento de Polícia Judiciária (Deinter-9) Kleber Altale. Antes de despedir-se de seu antecessor, ele realizou uma reunião envolvendo todos os delegados da região. Entre eles, Coligni Luciano Gomes, que ainda atua em Pirassununga mas já pediu transferência.Importante ressaltar que este episódio (Inquérito contra os Guardas) não favoreceu a ninguém, principalmente a população que ficou sem saber qual o real motivo desta “desavença”.

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